O governo federal assinou nesta última segunda-feira (15/03), 2 contratos com os laboratórios Pfizer e Janssen, da Johnson & Johnson, para adquirir um total de 138 doses do imunizante contra a Covid-19.
Em relação a vacina da Pfizer, desenvolvida pela empresa parceira BioNTech, o ministério da saúde já havia confirmado no início do mês a intenção de adquirir cerca de 100 milhões de doses, assim como as outras 38 milhões da Janssen.
Para o governo, a assinatura desses contratos representa mais uma tentativa de acelerar a compra de imunizantes em meio ao pior momento da pandemia no país e com a campanha de vacinação progredindo a um ritmo lento
Distribuição das doses ao longo do ano
Segundo a pasta, a Pfizer entregará um total de 100 milhões de doses até setembro, enquanto a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, irá disponibilizar 38 milhões até novembro. Vale lembrar que as vacinas da Janssen requer apenas 1 dose por pessoa.
Dessa maneira, o cronograma para a entrega dos imunizantes fica da seguinte maneira;
Pfizer
- Até o final de abril: 1 milhão de doses
- Até o final de maio: 2,5 milhões de doses
- Até o final de junho: 10 milhões de doses
- Até o final de julho: 10 milhões de doses
- Até o final de agosto: 30 milhões de doses
- Até o final de setembro: 46,5 milhões de doses
Janssen
- Até o final de agosto: 16,9 milhões de doses
- Até o final de novembro: 21 milhões de doses
Situação das vacinas no Brasil
A vacina contra covid-19 da Pfizer já possui o registro de uso definitivo, concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Janssen, por outro lado, tem a aprovação nos Estados Unidos e em outros países, porém logo deve receber a autorização para o uso no Brasil.
De acordo com o ex-ministro – Eduardo Pazuello – somando todos os acordos firmados até o momento com diferentes laboratórios, o Brasil já tem garantidas 562 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para o ano de 2021.
No entanto, até agora, foram distribuídas apenas 25 milhões de imunizantes aos estados e municípios, no qual 20,6 milhões são apenas da Coronavac, do laboratório chinês Sinovac (que está sendo envasada pelo Instituto Butantan), e 4 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, importadas da índia.
Devido à falta de imunizantes, a vacinação tem progredido em um ritmo lento, com apenas 6¨da população acima de 18 anos vacinas com a primeira dose, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Fonte: Exame.com | CNN Brasil
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