Para combater o novo coronavírus (Covid-19), a Fiocruz anunciou nesta última segunda-feira (08/03) a produção em grande escala da vacina de Oxford, em parceria com a Astrazeneca.
Até o final do mês de março, a fundação entregará cerca de 3,8 milhões de doses do imunizante contra a covid-19. Segundo o calendário da instituição, 30 milhões de vacinas serão entregues até abril.
Até o fim do ano, a Fiocruz espera conseguir disponibilizar 100 milhões de doses.
O anúncio foi realizado durante a visita do governador Wellington Dias, do Piauí (que preside o consórcio de governos do Nordeste), e também do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao laboratório BioManguinhos, local onde os imunizantes estão sendo produzidos.
Testes de fábrica já foram realizadas e aprovadas
Os testes de fábricas – em que as condições da produção são testadas – já passaram pela etapa de aprovação, e com isso, já podem iniciar a produção em larga escala.
Tais testes visam verificar, por exemplo, se há alguma contaminação dos frascos na linha de produção, se o volume envasado está calibrado corretamente, se a temperatura de todo o processo está correta, entre diversas outras variáveis. Para averiguar os pontos destacados, são feitas três produções independentes.
Caso a fábrica apresente qualquer problema, é necessário parar a produção, para assim reajustar os equipamentos. Apesar de haver um certo temor de que algum desajuste pudesse atrasar ainda mais a produção em larga escala da vacina, não houve nenhum contratempo.
Pelo calendário original, 15 milhões de doses eram previstas até o final deste mês. No entanto, devido a um problema técnico detectado na máquina que lacra os frascos de vacina, a produção sofreu um atraso. Vale destacar que o equipamento já foi consertado e, com os testes de estabilidade do produto aprovados, pode ser iniciada a fabricação em larga escala.
Fonte: Exame.com | Folha de São Paulo
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