Em decorrência do aumento de vendas online, a logística na pandemia de covid-19 se tornou uma das áreas fundamentais para a sobrevivência dos pequenos negócios, acostumados geralmente com as vendas no balcão.
Porém, no comércio virtual, é necessário ter atenção com essa área, tendo em vista que a entrega mal executada, pode acabar destruindo e manchando a imagem da marca, de acordo com o consultor Luciano Salamacha.
“O contato da entrega vira principal canal de sobrevivência da empresa. E quando é feito de maneira amadora vai quebrar, ou profissionaliza ou quebra”, comenta Salamacha.
Dessa maneira, percebendo a importância da logística na pandemia, diversos empresários trataram de investir nessa área. De acordo com uma plataforma de entregas (lalamove), o aumento da procura foi significativo neste período de crise, fazendo dobrar o tamanho dessa plataforma. As pequenas empresas já representam cerca de 30% do faturamento dessa plataforma.
Segundo o gerente geral da plataforma, Luiz Giordani: “Muitas empresas tiveram que se reinventar com a pandemia e teve participação maior da entrega na receita final, não só depender da loja o ponto físico mas migrar pra entrega e gerar mais resultado”.
Logística caseira na pandemia
Para o empresário Maurício Delfino, que comercializa seus produtos apenas pela internet, como toucas de natação para cabelos afro e maquiagem para pele negra, afirma conhecer bem a importância da logística na pandemia para o sucesso do negócio.
“[…] Automaticamente sobra para nós, o mundo online seja na nossa loja própria ou Market Place”, explica o empresário.
Para ele, a entrega é realizada pelos Correios, mas, antes disso, é preciso organizar bem a logística da empresa na pandemia. Delfino afirma que o estoque da empresa é em casa mesmo, no entanto, há controle de quantidade e logística.
No período de pandemia, o empresário destaca que o negócio de maquiagens subiu e o faturamento cresceu cerca de 10%.
E aparentemente, foi isso que salvou a empresa. “A maquiagem salvou, foi surpresa. Porque maquiagem tínhamos lançado em 2019, e representava 10% das vendas. Hoje representa de 40 a 45% das nossas vendas”, afirma Delfino.
Fonte: Pequenas empresas & Grandes negócios
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