O governo de SP anunciou nesta segunda feira, em coletiva de imprensa, que irá aplicar a restrição do comércio em São Paulo, dado o aumento no número de casos e óbitos no estado, a fim de conter o avanço da covid-19.
Dessa maneira, todo o estado irá entrar na fase 3 amarela do Plano São Paulo. Tal medida afetará principalmente a região metropolitana de SP e mais cinco regiões que já estavam na fase 4 verde.
Segundo o governo, a medida a terá validade até dia 4 de janeiro, no entanto, poderá passar por acompanhamentos de dados semanais, a fim de observar o progresso do novo coronavírus (Covid-19). Anteriormente, os dados eram analisados a cada 28 dias.
Como fica o comércio de SP com as restrições?
Com todo o estado voltando para a fase 3 amarela, a restrição do comércio em São Paulo afetará à capacidade e também ao horário de atendimento dos comércios, shoppings, bares e restaurantes.
Enquanto na fase 4 (verde), a capacidade de funcionamento era de 60%, na fase 3 (amarela) é de 40%.
Já em relação ao horário, os estabelecimentos voltarão a funcionar em um período máximo de 10 horas por dia (na fase verde era até 12 horas). Vale ainda destacar que, o funcionamento limite volta até as 22h da noite (anterior às 23 horas).
Referente aos eventos públicos em pé, que estavam autorizados desde o mês de outubro, passam a ser proibidos novamente.
Entre as regiões onde a restrição do comércio está mais restrita, está; Grande SP (Incluindo capital), Taubaté, Campinas, Piracicaba, Sorocaba, Baixada Santista.
Segundo João Doria, em coletiva de imprensa; “Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, decidimos que 100% do estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela. Não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. Não fecha comércio mas é mais restritiva para conter a doença”.
Altas nas internações motivou a restrição do comércio em SP
Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, comentou que, as restrições impostas nos comércios de SP é devido ao crescente número de internações de pacientes com covid-19 nos hospitais.
Na última semana de novembro, o estado teve cerca de 1.259 novas internações de pessoas com a doença do novo coronavírus (Covid-19). Tal valor foi cerca de 7% superior ao registrado na semana anterior, com 1.180 internações. Contudo, segundo Gorinchteyn, apesar dessa alta, esse valor ainda é mais baixo do que foi registrado em Julho, no pico da pandemia, quando havia 1.900 solicitações de internações.
Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo está em 59%, e cerca de 52% em todo o estado. No final de outubro e começo de novembro, estes valores chegaram a ficar abaixo de 50%.
Para que fosse possível ampliar a capacidade de atendimento, o estado suspendeu o agendamento de cirurgia eletivas (que não são urgentes, marcadas com antecedência) em hospitais públicos e privados.
Fonte: Exame.com
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