De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi autorizado nesta Terça-feira (18/08), o início dos testes da vacina da Johnson contra Covid-19.
O estudo clínico que será realizado no Brasil também é da fase 3, isto é, a última etapa da vacina, para comprovar se ela é efetivamente segura e eficaz contra o novo coronavírus.
A vacina da Johnson contra Covid-19 é denominada como: “Ad26.COV2.S”, sendo desenvolvida pela Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson.
Esta é a quarta vacina contra covid-19 a obter a autorização para realizar testes no Brasil, sendo todas da fase 3. Dessa forma, as outras três vacinas sendo testadas atualmente no Brasil são:
- a de Oxford (inglesa);
- a da Sinovac (chinesa);
- a da BioNTech/Pfizer (alemã/americana).
Os testes da vacina da Johnson contra Covid-19 contará com 7 mil voluntários
A Anvisa ainda não informou a data de início dos testes. Isto porque a aprovação para a realização depende do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) – órgão do Ministério da Saúde, que é responsável pela avaliação ética de pesquisas clínicas – e da organização dos pesquisadores para recrutamento dos voluntários.
No entanto, apesar de ainda não ter uma data de início, a empresa farmacêutica já divulgou o planejamento para o início dos testes da vacina da Johnson contra Covid-19:
Está previsto a participação de cerca de 7 mil voluntários, com idade mínima de 18 anos e em 7 estados, sendo eles: Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
De acordo com a Farmacêutica Janssen, a empresa pretende testar um total de 60 mil pessoas nesta última etapa (fase 3) ao redor do mundo, que avaliará a segurança e a eficácia da vacinação. Vale destacar que, não há informações se os testes da vacina da Johnson contra Covid-19, serão restritos a profissionais de saúde.
A empresa divulgou também que, os participantes deverão receber uma única dose da vacina ou um placebo (substância inativa), para que possa servir de grupo de controle. No entanto, a empresa afirma que, a vacina ou o placebo será feito de forma aleatória (randomizada). Dessa maneira, nem os voluntários, e nem os pesquisadores saberão quais pessoas receberam a substância. Esse tipo de estudo é chamado de “duplo-cego”).
Fonte: Globo.com – Bem estar
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